O período de pandemia do novo coronavírus tem agravado a situação financeira do Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) em Divinópolis, que é o maior hospital do Centro-Oeste do estado, que atende pelo Sistema único de Saúde (SUS).
Diante dos altos custos de medicamentos e materiais hospitalares, a receita da unidade diminuiu e, por isso, o hospital precisa de ajuda para aquisição de itens básicos como alimentos não perecíveis.
De acordo com a presidente da unidade Elis Regina, qualquer doação é bem vinda e vai auxiliar na manutenção da unidade, que hoje conta com 352 leitos hospitalares disponíveis para todo Centro-Oeste.
Com relação às doações ela ressalta os gêneros alimentícios, já que o hospital seve sete mil refeições diariamente.“O CSSJD é uma instituição filantrópica e sempre vai precisar da sociedade para realmente ajudar na estrutura e na movimentação diária da instituição. Porém, agora, com a questão do coronavírus, as matérias-primas, materiais hospitalares e medicamentos, vêm sofrendo um valor muito alto. A saber, um único quite para fazer um atendimento de paciente com suspeita de coronavírus custa na faixa de R$ 48, que seria máscara, capote, luva, gorro e assim por diante. Cada paciente gasta em torno de 15 a 20 quites destes por dia”, exemplificou.
"A gente precisa de doações em espécie, pois não estamos nem conseguindo comprar. Seria arroz, feijão, café, alimentos em geral, pois são sete mil refeições por dia. Então precisamos de um grande volume e essa é uma das maiores demandas que temos”, ressaltou.
Elis também destacou que o número de casos da doença na cidade e região ainda é pequeno em relação ao que pode ocorrer com o passar dos dias, por isso, fazer um estoque de alimentos e insumos dentro da unidade é fundamental.
“A nossa curva hoje é muito pequena em relação ao coronavírus. O que estamos fazendo é um estoque porque realmente já não estamos encontrados no mercado. E se vier uma curva grande estaremos cobertos com relação a isso”, enfatizou.
Outro apelo que a presidente da instituição fez foi sobre os profissionais de saúde que não estão sendo encontrados no mercado para contratação.
“Além dos 352 leitos estamos ampliando mais 50 leitos de CTI e mais cerca de 30 leitos de clínica médica. O que está faltando são os profissionais de saúde. Inclusive, pelo medo eles estão se afastando. Pedimos até por uma questão humanitária, que estes profissionais estejam presentes nas vagas que estamos ofertando", finalizou.
Para ajudar o CSSJD o telefone basta ligar para: (37) 3229-7707